quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Nacional Vice-presidente da TIM nega 'crime' no Senado e desqualifica relatório

fonte DN

O vice-presidente da TIM, Mario Girasole, disse no Senado que o relatório que acusa a companhia de derrubar intencionalmente as chamadas não é um posicionamento oficial da Anatel, mas resultado de um relatório feito por um "escritório regional com metodologias claramente erradas e inadequadas".

Girasole foi ao Congresso para tratar da restrição às vendas das operadoras, mas a mesa da comissão que trata das restrições impostas pela Anatel decidiu convidá-lo para comentar a suspeita sobre a TIM.

Para ele, deve haver uma clara distinção entre a qualidade dos serviços prestados pela companhia e as "práticas criminosas" que a empresa foi acusada de praticar.

"As medidas adotadas [pela Anatel] não se comentam, se cumprem. Nós fizemos um grande trabalho técnico, com aceleração de investimentos. Mas, como foi colocado aqui, estamos falando de crime. E crime precisa de respaldo técnico e documental de altíssima segurança para ser colocado nas costas de pessoas físicas ou jurídicas", disse.

Girasole afirmou que existem erros básicos no relatório, como considerar como queda por problemas técnicos aquela que ocorre com fim da bateria ou com o deslocamento do usuário.

Segundo ele, a avaliação da TIM é que as quedas identificadas são randômicas. "A rede não sabe qual é o plano de serviço do usuário. Respeitamos a meta de 2% para queda de chamadas. Fiscalizações podem errar, todo mundo erra."

Ele reafirmou a posição da TIM, divulgada ontem pela Folha de S.Paulo, de negar qualquer conduta proposital para derrubar chamadas e lucrar mais com o plano Infinity (que cobra por ligação, não por minutos).
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