domingo, 17 de fevereiro de 2013

Advogados presos em SC são suspeitos de integrar facção

Advogados presos em Santa Catarina são suspeitos de integrar facção criminosa



Polícia Civil identificou 12 dos 25 presos em operação realizada nesta madrugada









No fim da manhã deste sábado (16), a Polícia Civil apresentou os suspeitos presos durante a madrugada em 12 cidades catarinenses em operação de combate à onda de violência que o Estado sofre neste inícido de ano. Entre os 25 presos, cinco são advogados e, segundo a assessoria de imprensa do governo, todos são suspeitos de integrar as facções criminosas responsáveis pelos ataques dos últimos dias.




Com uma das advogadas, os policiais civis encontraram até a carta de um preso. Além disso, foram apreendidos drogas, armas, munição, computadores e documentos que comprovarim a ligação com o crime.




Em coletiva de imprensa realizada nesta tarde pela cúpula de segurança de Santa Catarina, foi informado que 12 dos 25 presos já foram identificados. Além dos advogados, entre os detidos há um suposto braço direito dos líderes de facções criminosas que estão presos, outros suspeitos de integrar facções e suspeitos de recrutar jovens para executar os atentados.




A operação ocorre no momento em que Santa Catarina transfere 40 presos das penitenciárias do Estado para presídios federais de segurança máxima. O acordo foi anunciado na manhã deste sábado pelo governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD), e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.




Juntamente com as ações, tem início neste sábado no Estado a Operação Divisa, que busca intensificar a entrada e saída de armas pelas fronteiras de Santa Catarina. A operação envolve os órgãos Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Polícia Ambiental Federal, Polícia Ambiental Estadual, Polícia Militar Rodoviária do Estado e Polícia Civil de santa catarina, além do Conselho Estadual de Combate à Pirataria.




A Força Nacional de Segurança Pública, recém-chegada a Santa Catarina e sob o comando da Polícia Militar do Estado, vem dando suporte para a realização das ações.




De acordo com a assessoria do governo catarinense, Cardozo prometeu ainda enviar a Santa Catarina um grupo da Frente Nacional de Defensores Públicos para avaliar a condição de cada uma dos presos do sistema penitenciário catarinense, em um prazo máximo de 30 dias. Eles vão procurar, por exemplo, detentos que já tenham a pena cumprida e continuam presos ou outras irregularidades para corrigir distorções. O governo catarinense também se comprometeu a agregar advogados pagos com recursos do Estado.










R7

foto ilustrativa
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