sábado, 16 de fevereiro de 2013

Ser magro pode significar mais risco de doenças metabólicas

Pesquisadores identificaram um gene ligado tanto a ter um corpo magro quanto a um risco maior de doenças metabólicas.
O chamado “gene magro” foi ligado a ter menos gordura corporal e um risco aumentado de doença cardíaca e diabetes tipo 2 – doenças normalmente associadas com o excesso de peso.
Os cientistas examinaram o código genético de mais de 75.000 pessoas. Eles observaram genes que determinam a porcentagem de gordura corporal, e encontraram fortes indícios de que um gene chamado IRS1 está ligado a ter menos gordura corporal.
Os pesquisadores analisaram mais fundo e descobriram que o IRS1 também leva a níveis insalubres de colesterol e de glicose no sangue, marcadores chaves das chamadas doenças metabólicas, como doenças cardíacas e diabetes.
Eles também descobriram que o gene só está associado a níveis mais baixos de gordura sob a pele, chamada gordura subcutânea, mas não a gordura mais prejudicial que envolve os órgãos, chamada gordura visceral.
Segundo os cientistas, as descobertas sugerem que as pessoas com o gene IRS1 são menos capazes de armazenar gordura subcutânea, e podem, portanto, armazenar gordura em outras partes do corpo, nas quais essa gordura pode representar mais riscos para o funcionamento dos órgãos.
Entretanto, os pesquisadores alertam que os resultados do estudo não alteram a mensagem geral para a maioria das pessoas: os magros geralmente são mais saudáveis do que as pessoas acima de seu peso ideal.
Mas não é impossível ser magro e ter colesterol alto ou sofrer um ataque cardíaco antes dos 50 anos; talvez por causa do gene.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, as doenças cardíacas são as maiores assassinas do mundo, tirando 17,1 milhões de vidas por ano. Também, o número de adultos com diabetes mais do que duplicou desde 1980, com 347 milhões de vítimas. Especialistas dizem que uma epidemia global de obesidade ameaça causar uma onda de doenças cardíacas e diabetes tipo 2.
Embora o novo estudo tenha apontado a importância dos genes como um fator na determinação do risco de desenvolver estas condições, é importante lembrar que fatores de estilo de vida como dieta, exercícios, tabagismo e manter um peso saudável também desempenham um papel vital na sua prevenção.[Reuters]
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