O homem teria aproveitado que o coletivo estava lotado para cometer o assédio contra a passageira.
O garçom só não contava que a vítima fosse uma soldado da Polícia Militar do Espírito Santo, que estava à paisana. O caso foi parar no DPJ de Vitória. “Estava de costas para ele e ele começou a passar a mão em mim.
Eu olhei para ele e falei para ele se afastar e ele se afastou. Depois de uns dez minutos, ele ficou atrás de mim de novo e voltou a passar a mão”, disse a policial que não foi identificada. Primeiro, ela usou spray de pimenta e, depois, a pistola ponto 40, que usa no trabalho, para dar voz de prisão ao agressor. “Peguei minha arma, joguei spray nele e dei voz de prisão.
Fiquei esperando o apoio da viatura”, contou a soldado. O abuso começou quando o ônibus da linha 515 passava na altura do trevo de Alto Laje, em Cariacica.
De acordo com a soldado, os passageiros, que já estavam irritados com o congestionamento no trânsito, ficaram ainda mais revoltados com o ataque do garçom contra ela. “No primeiro momento ele disse que eu tinha me enganado, que estava consertando a mochila. Depois ele confirmou para o sargento que tinha mesmo feito na primeira vez e depois se arrependeu.
Só que ele fez a primeira vez, eu mandei ele sair de perto e depois, ele voltou e fez de novo”, comentou a mulher. Ao revistarem o garçom, os policiais encontraram no bolso dele um conto erótico. “Ele só falou que olhou, ficou encantado e não conseguiu se controlar.
O desejo dele foi mais forte, mas hoje ele dançou”, disse o sargento Weverton. O sargento dá orientações para outras supostas vítimas de constrangimento como este. “Que a senhora ou senhorita desça do ônibus, anote a numeração do coletivo e o destino, e acione o 190 porque nós vamos fazer o bloqueio e achar o meliante”, alertou o sargento.
“Com certeza ele fez isso com outras mulheres e elas não fizeram nada. Sendo trazido para o DPJ, talvez ele aprenda e não faça isso com outras pessoas”, concluiu a PM.
Fonte: Vitoria Agora
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